Declaração de Fé
- CREMOS NAS ESCRITURAS: A Bíblia é a Palavra inspirada de Deus. É produto de homens santos do passado que falaram e escreveram conforme foram inspirados (motivados) pelo Espírito Santo (2Tm 3.16,17; 2Pe 1.21). Cremos nas sete alianças registradas no Velho Testamento (Edênica, Adâmica, Noética, Abraâmica, Mosaica, Palestínica e Davídica [Ef 2.12]) e na Nova e Eterna Aliança firmada no sangue de Cristo, registrada no Novo Testamento (2Co 3.6; Hb 8.6-13).
- CREMOS NAS DISPENSAÇÕES: As Escrituras nos mostram que no decorrer da história Deus tratou com o homem (ser humano) de formas diferentes, as dispensações, não porque Deus muda, mas porque o homem foi mudando. Cremos que existem sete dispensações (Inocência, Consciência, Governo Humano, Promessa, Lei, Graça e Milênio).
- CREMOS NA TRINDADE: Nosso Deus é um, mas é completo em Três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles são co-iguais (Fp 2.6). Deus Pai é o maior de todos (Jo 14.28; 1Co 12.4-6). O Filho é a Segunda Pessoa da Trindade, Aquele que existe com o Pai desde o princípio (Jo 1.1,18,14). Nós cremos que Jesus é 100% Deus e 100% homem, pois quando veio a Terra, nascendo do ventre de uma mulher virgem (Lc 1.26-38), há mais de 2.000 anos atrás, mesmo sendo Deus, porém Ele não atuou como Deus, pois Se esvaziou da Sua onisciência, onipresença e onipotência, e agiu totalmente como um homem usado pelo Espírito Santo, até a Sua ressurreição (Fp 2.5-7; At 10.38; Jo 17.5; At 3.14,15). O Espírito Santo procede tanto do Pai como do Filho (Jo 15.26) e é eterno (Hb 9.14). Nós cremos que Ele é a Terceira Pessoa da Trindade, cujo propósito na redenção do homem é convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo, produzir o novo nascimento no arrependido, habitar no espírito dele, e após isso levar a sua mente a um entendimento progressivo das Sagradas Escrituras, dar dons a ele segundo a Sua vontade, de forma que o crente progressivamente possa andar como Cristo andou.
- CREMOS NA CRIAÇÃO, NA QUEDA DO HOMEM E NA REDENÇÃO: O Deus Trino e Uno criou tudo o que existe (Gn 1.1; Jo 1.1-3; Gn 1.1-31). O homem é um ser criado, feito a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27). Contudo, através do pecado e queda de Adão, o conjunto de maldições chamado morte entrou no mundo (Rm 5.12; 3.23,10). Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo para libertar o homem deste conjunto de maldições (Gl 3.13,14). Ele deu a Sua vida, derramando o Seu sangue para redimir (resgatar), restaurar e justificar o homem para com Deus (Rm 3.21-26; Ef 1.7). A salvação é o Dom de Deus para o homem, não opera através das obras da lei, mas sim pela graça (favor do Senhor), por meio da fé em Jesus Cristo, e produz obras agradáveis a Deus (Ef 2.8-10).
- CREMOS NA VIDA ETERNA E NO NOVO NASCIMENTO: O primeiro passo do homem em direção à salvação é o arrependimento (At 2.37,38). O novo nascimento é necessário a todos os homens, o qual produz vida eterna (Jo 3.1-7; Rm 10.9,10; 1Jo 5.12; Jo 3.16). Esta salvação é conquistada pela fé na graça (favor) de Jesus e não pelas obras naturais (Rm 3.24-26; Ef 2.8-10; Rm 4.1-8), porém é mantida pela obediência à fé declarada, com a ajuda do Espírito Santo, que é a obediência dos mandamentos da dispensação da Graça (Rm 1.5; Tg 2.14-26; Hb 6.4-8; 10.26-31,35-39; Ap 3.1-6).
- CREMOS NA TRICOTOMIA: Deus criou o ser humano com três partes: espírito, alma e corpo (1Ts 5.23). O espírito é a parte que determina quem a pessoa é (pecador ou justo…). A alma é a mente, vontades e emoções. O corpo é a parte visível e física. Cada uma destas partes tem uma função específica, e a compreensão disso facilitará a nossa vida de obediência ao Senhor.
- CREMOS NO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO, COM A EVIDÊNCIA DA ORAÇÃO EM LÍNGUAS: O batismo com o Espírito Santo é um dom de Deus, que foi prometido pelo Senhor Jesus Cristo a todos os crentes desta dispensação (Lc 24.49; At 1.4,5,8; 2.38,39). O crente o recebe depois do novo nascimento (Jo 20.19-22; At 2.1-4), logo após o momento em que Jesus o está regenerando ou em qualquer tempo depois da regeneração, e vêm com o propósito de crescermos no conhecimento, entendimento e sabedoria da Palavra de Deus, para cada vez mais testemunharmos de Jesus, ou seja, andarmos como Ele andou (At 1.8; 1Jo 2.6). Esta experiência é acompanhada pela evidência de falar em línguas celestiais conforme o próprio Espírito Santo concede (At 2.4; 19.1-7), com a finalidade de falarmos com Deus (orarmos) de forma perfeita (1Co 14.2,14,4; Jd 20).
- CREMOS NO BATISMO NAS ÁGUAS: O batismo nas águas é por imersão. É um mandamento do Senhor Jesus para os nascidos de novo (Mt 28.19; At 8.36-39). A ordenança é o símbolo do que aconteceu com o cristão no novo nascimento, também chamado de batismo em Jesus Cristo, onde ele se identificou com Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6.1-7; Cl 2.12). Com respeito ao batismo nas águas, segundo as Escrituras, nós cremos e batizamos assim: “Eu te batizo em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, cumprindo assim a ordenança do Senhor por você ter nascido de novo, em Nome (por causa) de Jesus. Amém”.
- CREMOS NA CEIA DO SENHOR: A Ceia do Senhor é uma ordenança Dele para a Igreja, em lembrança do Seu sacrifício e da Nova Aliança firmada em Seu sangue. Nela nós comemoramos a nossa libertação da escravidão do pecado e das enfermidades, sabendo que esta libertação veio por meio deste sacrifício (1Co 11.23-26).
- CREMOS NA SANTIFICAÇÃO: A Palavra de Deus ensina que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Cremos na doutrina da santificação como uma obra da graça (do agir de Deus) instantânea (em nosso espírito) e progressiva (em nossa alma, que influencia as ações do nosso corpo); começando no momento da regeneração e tendo continuidade até a consumação da salvação, ou seja, até a redenção do nosso corpo, que é o último estágio de santificação: a santificação completa (1Co 1.1,2; 1Ts 5.23; 2Pe 3.18; 2Co 3.18; Fp 3.12-14; Rm 8.23; Fp 3.20,21).
- CREMOS NA AUTORIDADE ESPIRITUAL DO CRENTE NO NOME DE JESUS: Ao morrer na cruz e ressuscitar ao terceiro dia, o Senhor Jesus Cristo destruiu (tirou o poder, despojou) o diabo, os demônios e todas as suas obras (Hb 2.14,15; Cl 2.15), e deu aos filhos de Deus poder e autoridade sobre eles em Seu Nome, nos assentando num trono espiritual Nele, à direita de Deus Pai (Fp 2.9-11; Mc 16,17,18; At 16.16-18; Ef 1.19-23; 6). Quanto mais os salvos andam em fé e amor, ou seja, submissos ao Senhor, mais essa autoridade opera, e assim eles progressivamente andam como Jesus homem andou: vencendo o diabo e glorificando a Deus (1Pe 5.8,9; Tg 4.7; 1Jo 2.6).
- CREMOS NA CURA DIVINA: A cura é para doenças físicas do corpo humano, e é operada pelo poder de Deus através da oração feita com fé (Tg 5.14,15), pela imposição de mãos (Mc 16.17,18) e/ou pelos dons do Espírito Santo (1Co 12.7-10). Foi providenciada pelo sacrifício de Cristo (Is 53.4,5; 1Pe 2.24), e é um direito de todo filho de Deus hoje, o qual vai usufruindo desta bênção aos poucos, conforme vai renovando sua alma e crescendo na prática da fé e do amor.
- CREMOS NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS: O plano de finanças do Senhor para a Sua obra é posto em prática pelos dízimos e ofertas, o que deve ser uma alegria para nós, Seus servos, O reconhecermos como nosso Senhor também desta forma, sabendo que quando nós devolvemos dízimos e ofertas e andamos em obediência aos outros mandamentos que já conhecemos e entendemos da Palavra, damos liberdade para Ele operar em nosso favor. Entendemos que o mandamento do dízimo não é apenas para a Lei, pois Abraão e Jacó dizimaram na dispensação da Promessa, anterior à dispensação da Lei (Gn 14.18-20; 28.20-22), e na dispensação da Graça também temos o mandamento do dízimo (Hb 7.1-8).
- CREMOS NOS DONS DO ESPÍRITO SANTO: As manifestações do Espírito Santo citadas em 1Co 12.8-11 operam, segundo a Sua vontade, nas igrejas locais de hoje que crêem nessa verdade e são fiéis ao Senhor Jesus dentro do seu nível de crescimento, e estas manifestações vão aumentando conforme os crentes crescem na prática da fé e do amor.
- CREMOS NA IGREJA LOCAL: Nós cremos que a Igreja de Jesus Cristo se expressa localmente com aqueles que foram batizados em Jesus Cristo (Hb 10.25), os quais se submetem às autoridades reconhecidas e autorizadas (os cinco dons ministeriais [apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres {Ef 11}]), e dessa forma se reúnem para adorar, ministrar de acordo com o que o Espírito Santo dirigir e levar adiante a comissão da Igreja (At 2.40-47).
- CREMOS NO GOVERNO DA IGREJA: Pelo fato de ser mencionado na Palavra de Deus que certos homens eram eleitos para determinada função ou ministério, muitos crêem num sistema de governo democrático dentro da Igreja; porém essa afirmação não é bem verdade (embora nós respeitamos os que creem assim), porque antes que cada pessoa fosse eleita, Deus, Jesus ou o Espírito Santo já haviam sido consultados, e em muitos casos Eles indicavam a pessoa (At 1.24-26; 13.1-4), levando-nos a entender que o governo da igreja é Teocrático, ou seja, é Deus quem governa, e os homens obedecem.
- CREMOS NA RESSURREIÇÃO DOS JUSTOS, NA VOLTA DO SENHOR JESUS E NA NOSSA ETERNIDADE COM ELE: Jesus disse: “Eis que venho sem demora! E trago comigo o galardão para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). Por sermos pré-tribulacionistas, cremos que a Sua volta para a Igreja pode acontecer há qualquer momento e antes do período da Ira de Deus, a Tribulação (respeitamos os que creem diferente). E quando Ele vier a nós: “… os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares…” (1Ts 4.16,17). Depois do Arrebatamento nós seremos julgados e recompensados no Tribunal de Cristo com galardões eternos (2Co 5.10; Ap 22.12) e estaremos “casados” com Jesus (as Bodas do Cordeiro [Ap 19.7]). Depois do tempo da Ira de Deus sobre a Terra, Cristo voltará a Terra conosco como Rei dos reis para reinar juntamente conosco sobre este mundo por mil anos (Mc 13.24-26; Ap 19.11-21; 20.1-6), e após isso reinaremos por toda a eternidade no Novo Céu e Nova Terra, na Jerusalém Celestial (Ap 21–22).
- CREMOS NO INFERNO, NA RESSURREIÇÃO DOS INJUSTOS E NO CASTIGO ETERNO: Cremos que a palavra “inferno”, que se encontra em muitos textos bíblicos, se refere a três lugares diferentes: Tártaro (prisão de alguns anjos caídos [2Pe 2.4]), Seol-Hades (lugar de tormento do espírito e da alma dos pecadores mortos fisicamente) e Geena (lugar de tormento eterno onde os pecadores estarão espírito, alma e corpo ressuscitado, maldito e imortal). Aquele que morre fisicamente em seus pecados, sem Cristo, o seu homem interior (seu espírito e alma) está sem esperança, sendo atormentado no Seol-Hades (Lc 16.19-31), aguardando a ressurreição do seu corpo para sofrer eternamente na Geena (Jo 5.28,29; Mt 10.28), também chamada de lago de fogo (Ap 20.11-15). Portanto, não há mais oportunidade no futuro para essa pessoa ouvir o Evangelho e arrepender-se. O lago de fogo é literal. As palavras “eterno” e “para sempre”, usadas para referir-se à duração da punição do castigo no lago de fogo, trazem o mesmo sentido de existência sem fim que é usada para indicar a duração da enorme alegria dos salvos na presença de Deus (Mt 25.41,46; Ap 22.3-5).